1968, O ANO QUE AINDA FAZ PENSAR: INTELECTUAIS INDAGAM SOBRE A IRRUPÇÃO DOS JOVENS NA SOCIEDADE INDUSTRIAL

Autores

  • Maria Lucia de Amorim Soares Universidade de Sorocaba
  • Leandro Petarnella Universidade de Sorocaba

Resumo

Tendo como referência os embates de intelectuais franceses efetivados durante duas mesas redondas realizadas em Paris, no fervor dos meses de maio/junho de 1968, a partir da pergunta: Por que os estudantes? o presente artigo busca participar da comemoração do quadragésimo aniversário da irrupção dos jovens na sociedade industrial francesa, com seu questionamento sobre a universidade enquanto forma de reprodução de um sistema opressivo e discriminatório; através da análise dos acontecimentos estudantis, busca realçar o verdadeiro cerne da questão: as conseqüências da so¬ciedade industrial tecnocrata que cada vez mais se desenvolve dominada pelo espírito mercantil. Ao trazer à tona e debater documentos da época e depoimentos dos protagonistas identifica a força do impacto de um Movimento que se colocava na perspectiva radical com o modelo de vida, de trabalho, de produção cultural, criando sua própria maneira de decodificar, negar e renovar as relações ossificadas na escola, na família, na cultura, na ação política e econômica.

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Publicado

06-07-2010

Como Citar

SOARES, Maria Lucia de Amorim; PETARNELLA, Leandro. 1968, O ANO QUE AINDA FAZ PENSAR: INTELECTUAIS INDAGAM SOBRE A IRRUPÇÃO DOS JOVENS NA SOCIEDADE INDUSTRIAL. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 2, 2010. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/311. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos