MEDICALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS - (DSM) E GÊNERO

Autores

  • Patricia de Paulo Antoneli

Resumo

Este artigo pretende discutir sobre a medicalização da sexualidade cercada pelas questões históricas e sociais, e refletir sobre alguns transtornos presentes nas versões do Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), por meio dos estudos de gênero. Entende-se que a sexualidade constitui um importante dispositivo social de controle sobre as pessoas (Foucault, 1977). O DSM possui uma importância política para a sociedade e denuncia os sujeitos anormais da sociedade. Parte das normas acerca da sexualidade é relacionada ao modo como cada cultura lida com a reprodução, os papéis sociais do masculino e feminino, e com o fim de manter os gêneros e as práticas sexuais presas à diferença sexual. Cumpre à sociedade recusar esse projeto patologizante e se abrir para uma sexualidade fluida e dinâmica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

ANTONELI, Patricia de Paulo. MEDICALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS - (DSM) E GÊNERO. Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 39, n. 1, 2013. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/1603. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos