Avaliação do estresse oxidativo em pacientes portadores de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA)

Autores

  • Sandro Percário
  • Valdir Francisco Odorizzi

Resumo

Nos últimos anos tem-se demonstrado que a infecção pelo vírus HIV está fortemente associada à diminuição da capacidade de defesa antioxidante endógena dos portadores, facilitando a ação de radicais livres, os quais podem desencadear intensos mecanismos de lesão celular, culminando com o aparecimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Com o objetivo de verificar o estresse oxidativo nesses pacientes, bem como avaliar o potencial efeito do estresse oxidativo sobre as células CD4+, realizamos a dosagem do malondialdeido (MDA) em 18 voluntários do sexo masculino do Complexo Penitenciário de Mirandópolis, todos HIV positivos, após manifestação de sinais e sintomas da doença. O grupo controle foi composto de 16 indivíduos saudáveis. Foram encontrados níveis de MDA significativamente maiores nos pacientes portadores do vírus (p<0,01), além de uma importante correlação negativa entre os níveis de MDA e o número de células CD4 para os pacientes do grupo HIV (r=0,8712). Tais achados sugerem que o estresse oxidativo está envolvido no mecanismo de destruição das células CD4 e que os níveis séricos do MDA podem constituir-se em um importante marcador da evolução clínica dos pacientes.

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Publicado

11-11-2016

Como Citar

PERCÁRIO, Sandro; ODORIZZI, Valdir Francisco. Avaliação do estresse oxidativo em pacientes portadores de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 28, n. 2, 2016. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/2799. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos