CULTURA POP JAPONESA E AS NOVAS REFERÊNCIAS MIDIÁTICAS: O FENÔMENO OTAKU E HIKIKOMORI

Autores

  • Cecilia Noriko Ito Saito

Resumo

Apesar do uso intenso da tecnologia e seus produtos midiáticos e da excessiva “possibilidade” de comunicação, a contemporaneidade japonesa convive com a crescente estatística dos indivíduos cujo comportamento caracteriza-se pelo confinamento radical de seus corpos. São os chamados “Hikikomori”, indivíduos que permanecem isolados em suas casas (ou em seus quartos), durante anos ou décadas e muitas vezes, sequer mantêm contato com seus familiares. Dentro deste contexto, duas instituições japonesas, uma governamental, a Nagano-Ken Seishin Hoken Fukushi Center, e outra não governamental, a NPO New Start oferecem, suporte e outros encaminhamentos ao hikikomori e suas famílias. Ainda pouco conhecido no Brasil, este tema está mobilizando a opinião pública mundial, principalmente devido ao número crescente de ocorrências que vêm sendo levantadas pelas várias mídias. Em março de 2012, como parte do meu projeto de Pós-doutoramento, financiado pela FAPESP[1], tive a oportunidade de entrevistar os dirigentes destas instituições, em Nagano e Chiba e a partir deste encontro, novas descobertas possibilitaram novas reflexões. Alguns termos antes desconhecidos acabam tornando-se referência, e como parte desta proposta, além de trazer a temática Hikikomori para discussão, pretende-se trazer alguns destes termos (NEET, wokingu pua, Parasaito shinguru, entre outros) e sua relevância no cenário da cultura pop do Japão.

[1] Projeto O Universo Otaku e Hikikomori, novas formas de comunicação no Japão Contemporâneo recebe auxílio financeiro da FAPESP e é supervisionado pela Profa. Dra. Christine Greiner, do Centro de Estudos Orientais da PUC-SP.

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Como Citar

SAITO, Cecilia Noriko Ito. CULTURA POP JAPONESA E AS NOVAS REFERÊNCIAS MIDIÁTICAS: O FENÔMENO OTAKU E HIKIKOMORI. Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 38, n. 2, 2012. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/1035. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

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Artigos