AVALIAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO BRASIL: QUANTA VERDADE É SUPORTÁVEL?
Resumo
O sistema de avaliação dos programas de pós-graduação em Educação no Brasil vem sofrendo muitos questionamentos desde a sua origem. São muitas controvérsias que apontam para a queda no argumento de que tal sistema se justifica pela busca da excelência. Por trás desse discurso aparentemente convincente, escondem-se os seus efeitos ao longo dos últimos 40 anos: a grande concentração dos programas nas regiões centro-sul do país, tanto em nível de quantidade quanto de qualidade, além da desconsideração com a avaliação dos alunos pelo sistema. Diante disso têm-se levantado diversas dúvidas, entre elas podemos aduzir as preocupações emergentes do âmbito da Filosofia da Educação. A pergunta é se o problema não estaria na epistemologia de base subjetiva (justificação ideal) a que o sistema está ancorado, com pouca referência à verdade do mundo objetivo, tanto da realidade geográfica do país quanto da aprendizagem dos alunos. Para discutir a justificativa do sistema pela busca da excelência e a sua legitimidade prática, a proposta deste artigo se baseia nos aportes da obra Verdade e Justificação, do filósofo alemão Jürgen Habermas.
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