Como é a universidade de que o Brasil precisa?
Resumo
A concepção de um novo projeto para a universidade brasileira, neste momento em que ela vem se expandindo mantendo um estilo pouco aderente ao cenário da democratização em curso, é tarefa urgente do segmento de esquerda da comunidade universitária. Contrapondo-se à síndrome do produtivismo-cientificismo-inovacionismo, privilegiando o canal da Extensão que pode vir a diminuir sua disfuncionalidade e insulamento para revisitar o anátema periférico da “qualidade versus relevância” e provocar uma alteração na sua agenda de Pesquisa e Ensino, o argumento proposto tem como eixo o questionamento da concepção dogmática da Neutralidade e do Determinismo da tecnociência ainda hegemônico naquele segmento. Reconhecendo a necessidade de disputar a hegemonia com os que defendem uma política de alianças com o setor empresarial, cada vez mais “financeirizado”, desnacionalizado, desindustrializado, mimético e ambientalmente irresponsável, se sugere uma aproximação com a Economia Solidária e seus empreendimentos. A Adequação Sociotécnica e o desenvolvimento de Tecnologia Social são propostos como vetores de uma práxis universitária capaz de (re)unir seus “inexatos” e “desumanos” em torno de um projeto orientado à construção de uma sociedade inclusiva.Downloads
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Publicado
28-07-2015
Como Citar
DAGNINO, Renato. Como é a universidade de que o Brasil precisa?. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 20, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/2272. Acesso em: 2 abr. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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