O OLHAR DA COMISSÃO ASSESSORA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ENADE DA ÁREA DE PEDAGOGIA – 2005

Autores

  • Merion Campos Bordas Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Ana Maria Freire da Palma Marques de Almeida Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Universidade Federal de Minas Gerais
  • Betania Leite Ramalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Helena Lopes de Freitas Universidade Estadual de Campinas
  • Lucíola Inês Pessoa Cavalcante Universidade Federal do Amazonas
  • Mariluce Bittar Universidade Católica Dom Bosco

Resumo

Este capítulo apresenta o trabalho realizado entre maio e novembro de 2005, pela Comissão Assessora de Avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) da área da Pedagogia, incumbida de propor diretrizes, objetivos e outras especificações para a construção dos instrumentos de avaliação a serem aplicados aos estudantes ingressantes e concluintes participantes do Exame de 2005. Após uma breve recapitulação histórica da trajetória dos Cursos de Pedagogia no país, em termos legais e situacionais, é destacado o contexto, marcado pela ausência de Diretrizes Curriculares Nacionais devidamente aprovadas, no qual ainda se situavam esses Cursos em 2005. Nesse sentido, a Comissão Assessora trabalhou sob o impacto da conjugação dos fatores da realidade e das discussões e tensões que ainda marcavam o cotidiano dos Cursos de Pedagogia, procurando contemplar as proposições do movimento nacional à luz das determinações do SINAES. Os parâmetros orientadores das matrizes para a construção dos instrumentos - conhecimentos e habilidades demandados - partiram das definições do perfil do Pedagogo e das áreas de atuação consagradas nos documentos aprovados por entidades representativas da área, os quais têm orientado a organização curricular da maioria dos cursos ora em desenvolvimento. Respeitados os princípios estabelecidos pelo SINAES e pelo ENADE na definição de uma política nacional de avaliação do Ensino Superior, a Comissão orientou todas as etapas de seu trabalho pela concepção de avaliação como instrumento de articulação de saberes, num estímulo à mútua cooperação e às práticas formativas solidárias. Tomada como uma questão pública e não só técnica, tendo como suporte o compromisso ético-político com a defesa do caráter público e social da instituição universitária, a avaliação tem, pois, conseqüências não apenas restritas ao seu âmbito, mas com repercussões importantes para a sociedade.

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Publicado

05-07-2010

Como Citar

BORDAS, Merion Campos; ALMEIDA, Ana Maria Freire da Palma Marques de; DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas; RAMALHO, Betania Leite; FREITAS, Helena Lopes de; CAVALCANTE, Lucíola Inês Pessoa; BITTAR, Mariluce. O OLHAR DA COMISSÃO ASSESSORA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ENADE DA ÁREA DE PEDAGOGIA – 2005. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n. 3, 2010. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/277. Acesso em: 17 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos