Modernidade em (des) encontro
a educação entre expressivismo e objetividade
Abstract
Este artigo procura esclarecer certos conflitos em que incorrem as Teorias da Educação e a formação de professores seguindo os preceitos do reconhecimento. Para isso, parte da divisão proposta por Charles Taylor em seu monumental escrito “Hegel” (1975), quando denota a existência de duas forças contrárias presentes no coração da modernidade: o espírito do Romantismo, por um lado, e o da Ilustração ou do Iluminismo, por outro. A partir da correlação dessas ideias com as filosofias de Rousseau e Kant, procurou-se responder as seguintes perguntas: “Como refletir a Educação para além dos panópticos do sistema, próprios das políticas públicas de avaliação hoje hegemônicas globalmente?” Ou então, “Como desenvolver a resistência a políticas equivocadas sem cair nos riscos do romantismo?” Dessa forma, procurou-se articular a consideração à expressividade com a objetividade das normas e procedimentos no campo das pesquisas acadêmicas, bem como na melhoria das campanhas educativas de mudança da mentalidade social.
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