Cartografia das fronteiras digitais
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020v8n19p235-259Resumo
As fronteiras constituem a chave para as novas identidades nômades, identidades nas quais os sujeitos são ancorados em múltiplos portos de importância vital. Se forem consideradas as fronteiras internas do mundo digital em que os sujeitos habitam o seu quotidiano, podemos observar uma série de espaços comuns que podem ser classificados como "integração", espaços que são percebidos como "normais", "habituais", "comuns", ou seja, operam como territórios comuns e socialmente transversais como Instagram, WhatsApp e YouTube. Outros territórios digitais aparecem como espaços de diferenciação, nos quais interesses, também diferentes práticas se tecem e nos quais ilhas de diferenciação interna são, por sua vez, replicadas. É o caso do Netflix, Twitter, Spotify e, emblematicamente, do Finsta no Instagram. Este artigo apresenta os resultados da pesquisa “Identidades de Consumo. Imaginários e estilos de vida culturais”, de natureza qualitativa, a partir de seis grupos focais realizados com jovens e adultos, homens e mulheres da classe média alta e popular em Montevidéu, entre 2018 e 2019.
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