Imagens-memória das ditaduras: factualidades e subjetividades
Resumo
Este texto procura refletir sobre a memória das ditaduras através de filmes documentários, ficcionais e de animação, dramas baseados em fatos reais, docudramas, e dramas documentais. São destacadas imagens fílmicas que se tornaram (ou se tornarão) imagens-memória, ou seja, imagens de impacto que contemplam pontos de vista diversos sobre factualidades das ditaduras, formando uma rede polifônica (Bakhtin) subjetiva. O referencial teórico inclui conceitos de memória, tais como memória subjetiva, de Beatriz Sarlo, memória coletiva, de Maurice Halbwachs, esquecimento e silêncio, de Michel Pollack, lugares de memória, de Pierre Nora, e memória-percepção de Henri Bergson. Meu argumento é que há imagens-memória em filmes como O Triunfo da Vontade (1935), Cartas a uma ditadura (2006), 48 (2010), Ida (2013), O Médico Alemão (2014), Bastardos Inglórios (2009), Heldenkanzler (2012) e Repare Bem (2012), entre outros.
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