Roland Barthes: o estado Adâmico da linguagem
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2016v4n8p95-116Resumo
A extensa obra de Roland Barthes, apesar da aparente incoerência teórica, apontou sempre para uma conjunção, para um norte. No extremo desse caminhar, encontramos no fim de sua carreira como escritor o conceito do Neutro, conceito esse que funciona como uma espécie de bússula emotiva, na busca do escape dos paradigmas. Baseando-nos na última década de sua produção intelectual, mais especificadamente no curso ministrado no Collège de France, chamado O Neutro (1977-1978), buscamos nesse artigo justificar um possível entendimento do conceito do Neutro na escritura barthesiana. Conceito esse formulado buscando uma fuga às significações cristalizantes, tão constantes em nosso mundo. O presente trabalho é uma forma de percorrer rapidamente esse conceito, para colocar em discussão essa possibilidade, que a obra de Barthes nos permite como pesquisadores.
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