Imaginação ativa, individuação e narrativas de role-playings
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2017v5n9p140%20-157Resumo
Este artigo examina os processos psicanalíticos de imaginação ativa e individuação, de Carl Jung, a partir das perspectivas interdisciplinares dos estudos de role-playing, da psicologia junguiana e terapia do drama. Para Jung, a imaginação ativa é um processo pelo qual a pessoa engaja-se em uma exploração despertadora, criativa de sua própria psique por meio do jogo livre de fantasia, da narrativa, e do diálogo com diferentes “personagens”, que representam arquétipos do inconsciente coletivo. Estas fantasias são frequentemente registradas como palavras, imagens, ou outras formas de expressão artística. Este confronto com o inconsciente pode levar uma pessoa a tornar-se um Eu mais equilibrado e unificado, um processo conhecido como individuação. Conquanto observe as diferenças entre a atividade solitária, terapêutica da imaginação ativa e a atividade social e de diversão do role-playing, este artigo postula que o processo de Jung revela importantes percepções dentro da natureza da criatividade. Um jogo de role-playing é uma atividade interativa em que os jogadores representam personagens em uma narrativa, tendo liberdade para afetar a ficção de acordo com sua criatividade e escolhas. Este artigo explora até que ponto a imaginação ativa correlaciona-se com a atuação no role-playing, examinando o potencial para trabalho de sombra e individuação dentro da estrutura de um jogo. A individuação é possível após o engajamento em um jogo criativo, desde que os participantes julguem o processo valioso e ganhem percepções pessoais por meio de posterior reflexão.
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