Imagem e memória

uma perspectiva bergsoniana no estudo da recepção da telenovela “Velho Chico”

Autores

  • Antonio Hélio Junqueira Universidade Anhembi Morumbi

Resumo

Esse artigo alinha-se às discussões sobre as estratégias e as inovações nos modos do fazer teleficcional seriado brasileiro contemporâneo, as quais, pelo agenciamento da memória, do imaginário e de novas linguagens e narrativas imagéticas e textuais, elevam a qualidade de telenovelas e minisséries  em comparação aos produtos culturais da indústria massiva tradicional, tornando-as aptas, assim, ao trabalho da elevação da consciência, da reflexão e do pensamento crítico e, portanto, da instauração da praxis em espaços e brechas do cotidiano utilitário e pragmático da recepção doméstica. Nesse sentido, a perspectiva bergsoniana aplicada aos estudos da recepção – antes restrita aos estudos de cinema – pode ser estendida também à teleficção seriada. Como corpus empírico a pesquisa contempla a obra teleficcional “Velho Chico”, de autoria de Benedito Ruy Barbosa e com direção de arte de Luiz Fernando Carvalho, publicamente reconhecida pela inovação e subversão do produto teleficcional brasileiro tradicional, a partir do que pode viabilizar estados expandidos da consciência, necessários para a reflexão e a modificação do sujeito e de sua realidade-mundo.

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Biografia do Autor

Antonio Hélio Junqueira, Universidade Anhembi Morumbi

Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Pós doutorado (CNPq) e Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Professor e pesquisador do Mestrado Profissional da Universidade Anhembi Morumbi (UAM).

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Publicado

05-05-2018

Como Citar

JUNQUEIRA, Antonio Hélio. Imagem e memória: uma perspectiva bergsoniana no estudo da recepção da telenovela “Velho Chico”. Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, Sorocaba, SP, v. 6, n. 11, 2018. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/triade/article/view/3094. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS - OUTRAS PERSPECTIVAS