As relações entre espaço urbano e cultura
da internacional situacionista à cidade-global
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2019v7n14p11-29Resumo
A Internacional Situacionista foi um movimento político-cultural que, durante as décadas de 1950 e 1960, colocou o espaço urbano como foco de um projeto de transformação social. Os acontecimentos de maio de 1968 foram o ponto culminante dessa tentativa de combinação entre revolução política e revolução cultural. O propósito desse artigo é contribuir para uma reflexão a respeito da herança das propostas e práticas da Internacional Situacionista. A base para essa reflexão será a diferenciação estabelecida por Debord entre a cidade-história e a cidade-espetáculo. Será levado em consideração, ainda, o contexto contemporâneo, onde os espaços urbanos são fundamentais para o processo mundial de acúmulo de capital, e quando a produção cultural está cada mais vez mais integrada a esse processo. A existência de produções culturais questionadoras do status quo será pensada tendo em vista esse contexto
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