A cobertura de cidades devastadas em testemunhos paralisantes e interpretativos de correspondentes internacionais no projeto Memória Globo
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2019v7n14p31-51Resumo
As representações da cidade no discurso midiático fogem dos sentidos funcionalistas e racionalistas, legitimando a fragmentação das experiências de sujeitos no construto de narrativas sobre os lugares a partir dos quais falam (MARTÍN-BARBERO, 2004, p.277). Seguindo o método de pragmática do discurso jornalístico (RODRIGUES, 2011, p.20), defenderemos que os relatos dos correspondentes internacionais são ininterruptos, não hierárquicos podendo aparecer fora das produções jornalísticas e combinatórios de perspectivas políticas, econômicas, sociais e ambientais. Neste sentido, analisaremos testemunhos de repórteres no projeto Memória Globo (2018) a respeito de coberturas de catástrofes ambientais, demonstrando que o jornalismo interpretativo contraria a mera apresentação de consequências dos fatos e permite o apontamento de soluções à comunidade nacional de origem dos correspondentes, necessárias ao restabelecimento de cidades devastadas.
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