O poético na comunicação ambiental

reflexões a partir da campanha A Natureza está falando

Autores

  • Gisele Gabriel Universidade de Sorocaba
  • Míriam Cristina Carlos Silva Universidade de Sorocaba

DOI:

https://doi.org/10.22484/2318-5694.2019v7n15p93-112

Resumo

Pretendemos compreender o possível papel da poesia nas narrativas ambientais, visto que esse entrelaçamento narrativo, constituído a partir de estratégias memoráveis, pode ser “consumido” com o intuito de repensar e promover valores para a convivência em sociedade, levando-se em conta que somos ao mesmo tempo cultura e natureza. Para isso, empregamos a poeticidade, de Paz; o erotismo poético, de Silva; a antropofagia, de Oswald de Andrade; a complexidade, de Morin; a narrativa, de Benjamin; a comunicação, de Flusser, e a liquidez da sociedade moderna, de Bauman. Sob as perspectivas de Baitello e Dravet, respectivamente, refletimos a construção de uma comunicação que se realize por meio da poesia. E com Flusser, compreendemos o espaço que a comunicação ocupa em nossas vidas, que é o de buscar sentido e não sucumbir à loucura diante da angústia e da consciência da morte. O poético pode ser a chave sensível a produzir afeto e mudar o real.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gisele Gabriel, Universidade de Sorocaba

Doutoranda em Comunicação e Cultura pela Universidade de Sorocaba – UNISO. Bolsista Capes.

Míriam Cristina Carlos Silva, Universidade de Sorocaba

Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba – PPGCC/UNISO

Downloads

Publicado

10-08-2019

Como Citar

GABRIEL, Gisele; CARLOS SILVA, Míriam Cristina. O poético na comunicação ambiental: reflexões a partir da campanha A Natureza está falando. Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, Sorocaba, SP, v. 7, n. 15, 2019. DOI: 10.22484/2318-5694.2019v7n15p93-112. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/triade/article/view/3419. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS - OUTRAS PERSPECTIVAS