Narrativa jornalística e conhecimento

crítica à ciência incapaz de dialogar com outras formas e práticas de conhecimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22484/2318-5694.2019v7n15p63-82

Resumo

Erigida pelo positivismo em única responsável legítima por todo conhecimento verdadeiro, em dona absoluta e divina de todo saber, a ciência, quando assim entendida, acaba por perder força e vitalidade ao não se deixar fertilizar pelo diálogo com o mito e a filosofia, a arte e os saberes comuns, as experiências humanas, o imanente e o transcendente..., isto é, com outras formas e práticas de conhecimento. Neste texto, a crítica ao cientificismo busca como resultado a recomposição de um espaço possível para o reconhecimento da narrativa jornalística como parte do esforço de compreensão do mundo, no âmbito de uma discussão sobre o jornalismo como forma de conhecimento. Metodologicamente, o suporte em referências bibliográficas se soma ao exame de textos jornalísticos de cujo potencial cognitivo é raro se poder duvidar. De natureza reflexiva e conversacional, o texto namora com a proposta compreensiva do ensaio e com as potencialidades da linguagem jornalística.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Carraro, Escola Superior de Propaganda e Marketing

Professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e das Faculdades Integradas Rio Branco (FRB). Possui graduação em Jornalismo (1992) e em Direito (1993) e mestrado (1998) e doutorado (2019) em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp)

Dimas Künsch, Universidade Metodista de São Paulo

É professor titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da
Universidade Metodista de São Paulo. Possui graduação em Filosofia (1977) e em Teologia (1984), mestrado em Integração da América Latina (1998) e doutorado (2004) em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).

Downloads

Publicado

10-08-2019

Como Citar

CARRARO, Renata; KÜNSCH, Dimas. Narrativa jornalística e conhecimento: crítica à ciência incapaz de dialogar com outras formas e práticas de conhecimento. Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, Sorocaba, SP, v. 7, n. 15, 2019. DOI: 10.22484/2318-5694.2019v7n15p63-82. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/triade/article/view/3636. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS - OUTRAS PERSPECTIVAS