O que ainda nos mostram as fotografias de vítimas em conflitos bélicos?
o fotojornalismo no campo de uma cultural visual em disputa
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2023v11id5020Palavras-chave:
cultura visual, fotojornalismo, vítimaResumo
O texto reflete acerca das fotografias de conflitos bélicos ainda muito utilizadas pelo jornalismo. Questionamos quais valores ainda sustentam seu uso e circulação na imprensa quando ilustram as vítimas como o resultado trivial deste tipo de cobertura. A propósito da reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, em 09 de junho de 2022, dedicada às “grandes vítimas da violência”, observamos que, muitas vezes, são as crianças que assumem, não o protagonismo das notícias, mas a centralidade da apresentação dos conflitos retratados. O exercício de análise investe em uma discussão de natureza teórica, a fim de examinar desdobramentos e limitações da imagem de vítima como um objeto que expressa o campo da cultura visual em crescente disputa pelo mercado da atenção; de um lado, pressionado pela competição midiática trazida pelas redes sociais e, de outro, por valores políticos e ideológicos que condicionam olhares e sujeitos.
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