Criatividade é ativismo
a composição “Exiles” de Max Richter, entre a história do tempo presente, a estética e a política
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2023v11id5171Palavras-chave:
música contemporânea, Max RichterResumo
O presente artigo pretende analisar a composição “Exiles”, lançada em álbum homônimo por Max Richter em 2021, a partir da proposta do compositor de compreendê-la como “música ativista”. Inspirada em acontecimentos da história recente mundial, a concepção do autor de “ativismo” está intimamente relacionada à ideia de “criatividade” como base. Na relação entre criatividade e ativismo proposta por Richter, podemos trazer aqui a ideia de que a arte é uma forma de unir as pessoas em um destino comum, colocando sua criatividade a serviço desta união. Diante das afirmações, lançamos um breve debate entre, por um lado, uma visão marxista mais ortodoxa de ativismo e, por outro lado, elementos de uma crítica elaborada pelo filósofo Jacques Rancière à ideia marxista de ativismo, em que observa a existência de uma separação dada a priori entre os que sabem e os que não sabem como critério para a ação na sociedade.
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