Aplicação da inteligência generativa na produção de imagens de sujeitos escravizados
um experimento-piloto de promptografia
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2024v12id5493Palavras-chave:
promptografia, imagem pós-indicial, inteligência artificial.Resumo
O presente artigo objetiva relatar a elaboração da imagem-piloto de uma mulher chamada Teresa, escrava descrita em um anúncio de jornal do século XIX, através de inteligência artificial generativa no processo aqui denominado de promptografia. Descreve-se aqui as etapas desta elaboração, tanto no que se refere à pesquisa bibliográfica e documental quanto à operação do software escolhido (Leonardo.AI). Como resultado, percebe-se as limitações do software de produzir uma imagem não estereotipada da figura representada, no caso uma mulher negra de origem Angolana, que apontam para o que se tem chamado de racismo algorítmico. Por fim, compreende-se que, por mais que tenha se tentado humanizar ou dar características acuradas à personagem, a produção de imagens pós-indiciais é sempre limitada tanto pela ausência do objeto representado, quanto pelos meios através dos quais a imagem é produzida, o que não invalida, contudo, o papel e o potencial das inteligências artificiais generativas de contribuir para os campos da comunicação e da história.
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