IA Generativa pode ser coautora?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22484/2318-5694.2024v12id5569

Palavras-chave:

inteligência artificial generativa, (co)autoria, autoria híbrida humano-IA

Resumo

No presente artigo ensaístico, defende-se que a Inteligência Artificial Generativa pode ser considerada coautora quando contribui significativamente para o processo criativo de produção de uma obra. É apresentada a noção de autoria híbrida humano-IA, que implica em revisões dos conceitos de obra, autor e (co)autoria que superem a perspectiva antropocêntrica. Para fundamentar essa noção, são analisados aspectos legais, éticos, artísticos e históricos. Conclui-se que a IA Generativa pode ser reconhecida como coautora do ponto de vista pragmático. A noção de autoria híbrida é então mobilizada para analisar a realidade, discutindo casos emblemáticos sobre a cocriação com as tecnologias generativas.

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Biografia do Autor

  • Mariano Pimentel, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

    Mariano Pimentel é Doutor em Informática e Professor na UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Atua na Pós-Graduação em Informática e no Bacharelado em Sistemas de Informação; lecionou, por 10 anos, no curso a Licenciatura em Pedagogia a Distância UNIRIO/CEDERJ/UAB. Ganhou o Prêmio Jabuti em 2012 pelo livro Sistemas Colaborativos. É coordenador do grupo de pesquisa ComunicaTEC, que pesquisa o desenvolvimento e o uso de tecnologias de comunicação para educação e colaboração. É colaborador do GPEC - Grupo de Pesquisa em Educação e Cibercultura; GPDOC - Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura (UFRRJ) e do CIBERDEM - Grupo de Pesquisa e Inovação em Ciberdemocracia (MACKENZIE). Está como coordenador a revista SBC Horizontes. Realiza pesquisas na área de Sistemas de Informação, Informática na Educação, Sistemas Colaborativos, Educação e Cibercultura.

  • Felipe Carvalho, Universidade Estácio de Sá

    Está como professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (PPGE/UNESA), linha de pesquisa Tecnologias de Informação e Comunicação nos Processos Educacionais (TICPE). Coordenador do Grupo de Pesquisa em Educação e Cibercultura (GPEC/CNPq). É doutor e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd/UERJ). De 2019 a 2020, foi bolsista de doutorado-sanduíche FAPERJ pela Universidad Complutense de Madrid/Espanha (UCM), e bolsista de doutorado Nota 10 FAPERJ. Atualmente é bolsista de pós-doutorado CNPq pela Universidade Federal de Tocantins (UFT). Colunista de Educação na Revista Horizontes da Sociedade Brasileira de Computação. Editor-gerente da Revista Docência e Cibercultura. É Ad Hoc da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e coordenador GT 16 ANPEd Sudeste. Realiza pesquisas em educação online, formação, informática na educação, didática, diferença, cibercultura.

  • Victor Junger Silveira, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

    Licenciado em Artes Visuais pelo Instituto de Artes/UERJ. Doutor pelo Proped/UERJ, bolsista CAPES, linha Redes Educativas e Cotidianos Escolares. Foi servidor da Educação Básica pela Fundação Municipal de Educação de Niterói. Integra o Grupo de Pesquisa Estudos Culturais em Educação, Saúde e Arte: Linha de Pesquisa Juventude Líquida: estética/educação/acontecimento; a Unidade de Desenvolvimento Tecnológico: Laboratório de Ensino da Arte (Instituto de Artes da UERJ). Professor Adjunto pelo Departamento de Ensino de Arte e Cultura Popular, do Instituto de Artes da /UERJ.

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Publicado

10-12-2024

Edição

Seção

DOSSIÊ - Inteligência Artificial

Como Citar

IA Generativa pode ser coautora?. Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, Sorocaba, SP, v. 12, n. 25, p. e024012, 2024. DOI: 10.22484/2318-5694.2024v12id5569. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/triade/article/view/5569. Acesso em: 13 dez. 2025.