Comunicação e cultura
a gastronomia como patrimônio cultural e a circulação de bens simbólicos no festival de Zalala em Moçambique sob a perspectiva dos estudos culturais
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2025v13id5787Palavras-chave:
comunicação, cultura, gastronomiaResumo
Desde as décadas de 1940/1950, os estudos em comunicação vêm se dedicando a compreender como ocorre o consumo de bens simbólicos pelas massas, seja por meio da industrialização, seja pelos veículos de comunicação de massa, que muitas vezes atuavam como reprodutores de valores dominantes. No entanto, com o advento dos Estudos Culturais, observa-se um deslocamento teórico da ideia de “reprodução” para a de produção de significados culturais, sobretudo nas classes trabalhadoras e populares. Assim, ancorados nessa perspectiva, que reconhece a agência cultural das classes populares, propomo-nos a analisar o Festival de Zalala. Nesse sentido, este texto tem como objetivo discutir como a comunicação, sob a ótica dos Estudos Culturais, pode alavancar e visibilizar a produção cultural presente no Festival de Zalala, no contexto moçambicano. Para tanto, realizamos uma análise de conteúdo com recorte na gastronomia, um dos elementos mais apreciados do festival, que ocorre anualmente na província da Zambézia, região centro de Moçambique.
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Copyright (c) 2025 Farida Rabia Sequeteiro , Flavi Ferreira Libôa Filho

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