À escuta das bruxas
amizade, cuidado e subjetividade no filme-ensaio Bruxas (2024), de Elizabeth Sankey
DOI:
https://doi.org/10.22484/2318-5694.2025v13id5836Palavras-chave:
Bruxas; Amizades; Escritas de si.Resumo
Este artigo propõe uma análise do filme Bruxas (2024), de Elizabeth Sankey, a partir das práticas de escrita de si e das amizades femininas como formas de resistência política. Por meio de um diálogo entre teorias foucaultianas apropriadas por pensadoras feministas e a linguagem do filme-ensaio, o trabalho investiga como narrativas íntimas e relações de afeto entre mães funcionam como estratégias de enfrentamento ao modelo hegemônico de maternidade. A figura da bruxa, tradicionalmente associada à transgressão, é ressignificada como símbolo de uma subjetividade insurgente e coletiva. O texto articula contribuições de autoras como Silvia Federici, Marilda Ionta e Margareth Rago, além de referências cinematográficas que valorizam a centralidade das vozes femininas na produção audiovisual contemporânea.
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Copyright (c) 2025 Luisa Silva Baraldo Paiva, Ângela Cristina Salgueiro Marques

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