Não há lugar para mulheres neste filme:
a ausência feminina em “Cães de Aluguel” (1992)
DOI:
https://doi.org/10.22484/2177-5788.2016v42n2p347-364Resumo
Este artigo discute a representação feminina em “Cães de Aluguel” (1992) de Quentin Tarantino, caracterizado como um filme para homens, segundo palavras de seu criador. As reflexões sobre um modelo cinematográfico hollywoodiano desenvolvido nas décadas de 70 e 80, que enaltece o poder, a autossuficiência e a força física em um país que procura reerguer-se das crises através de ícones midiáticos, são retomados em diferentes proporções ao longo da história do cinema. A aparentemente ausência feminina, de forma relevante, implica em um comportamento aquém da submissão, afinal uma única mulher é eventualmente responsável pelo estopim violento da história, sobre outra perspectiva – a mulher como razão motivadora de um comportamento autoafirmativo masculino.
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