Reflexões sobre os povos vulneráveis como produtores de violência
DOI:
https://doi.org/10.22484/2177-5788.2016v42n2p365-374Resumo
Num contexto em que as populações vulneráveis são tema, este artigo traz a violência que se instala nesse universo como foco. O corpo esquartejado/decapitado representado nas artes plásticas pela Medusa, no cinema por ‘Le mélomane’ de Georges Méliès (1903) e no jornal Folha de S.Paulo por imagens da rebelião na prisão de Pedrinhas/MA, constitui o objeto desse artigo. Refletir sobre as formas subjetiva e simbólica da violência, a partir da tipologia instituída por Zizek, é nosso propósito. Para tanto, apresentam-se reflexões sobre o excluído ou o estranho enquanto produtor de violência, sobre a violência produtora do choque como mote das representações visuais que se fazem corpus. A importância deste artigo está na possibilidade de trazer à tona discussões sobre um fenômeno que permeia nosso cotidiano.
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