Cinema documentário como forma de pensamento

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DOI:

https://doi.org/10.22484/2177-5788.2018v44n1p29-52

Resumo

Com o objetivo de descrever e analisar formatos inovadores de filmes documentários que contribuíram e contribuem para trazer elementos de educação visual e até de transformações cognitivas, este artigo discutiu relações entre a estética documental e o real e trabalhou com conceitos como fotografia-documento e fotografia-expressão (André Rouillé), imagem-câmera (Fernão Ramos) e imagem complexa (Josep M. Català). Sob uma mirada fenomenológica, a análise das obras cinematográficas selecionadas – Um homem com uma câmera (Dziga Vertov, 1929), Valsa com Bashir (Ari Folman, 2008) e Sementes do nosso quintal (Fernanda Figueiredo, 2012) – apontou transgressões e novas formas de registrar e editar imagens. Os três filmes têm uma dimensão experimental; produziram imagens-expressão e imagens complexas, o que significa que incluíram subjetividade e arte em produções visuais que estimulam processos educadores e reflexivos e propiciam elementos para criação de novas formas documentais. Propõem exercícios de pensamento e formas de produção; além de pensar as imagens, pensar com imagens.

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Publicado

28-08-2018

Como Citar

BUITONI, Dulcilia Schroreder. Cinema documentário como forma de pensamento. Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 44, n. 1, 2018. DOI: 10.22484/2177-5788.2018v44n1p29-52. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/3311. Acesso em: 20 dez. 2024.