O automóvel e o jornalismo do tempo líquido
DOI:
https://doi.org/10.22484/2177-5788.2021v47n1p97-118Palavras-chave:
Automóvel, Tempo, JornalismoResumo
Este artigo procura explicar a mudança no significado do tempo no jornalismo especializado em carros. Para tanto, comparamos duas reportagens de revista, publicadas em 1990 e 2003, e utilizamos o referencial teórico de Augé, Bauman, Rovelli e Whitrow. Adotamos como procedimento metodológico uma pesquisa empírica com utilizadores de automóveis em 2020 para concluir que o carro, ao contrário de 1990, muitas vezes significa “perda de tempo” no deslocamento, fenômeno que já havia sido identificado em parte na reportagem de 2003. A ressignificação do tempo é um dos dilemas que se impõem ao chamado jornalismo automotivo.
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