MEDICALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS - (DSM) E GÊNERO
Resumo
Este artigo pretende discutir sobre a medicalização da sexualidade cercada pelas questões históricas e sociais, e refletir sobre alguns transtornos presentes nas versões do Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), por meio dos estudos de gênero. Entende-se que a sexualidade constitui um importante dispositivo social de controle sobre as pessoas (Foucault, 1977). O DSM possui uma importância política para a sociedade e denuncia os sujeitos anormais da sociedade. Parte das normas acerca da sexualidade é relacionada ao modo como cada cultura lida com a reprodução, os papéis sociais do masculino e feminino, e com o fim de manter os gêneros e as práticas sexuais presas à diferença sexual. Cumpre à sociedade recusar esse projeto patologizante e se abrir para uma sexualidade fluida e dinâmica.Downloads
Downloads
Edição
Seção
Licença
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
A responsabilidade sobre o conteúdo das publicações são total e exclusiva dos autores, que mantêm os direitos autorais e atribuem o direito de primeira publicação para a Revista de Estudos Universitários (REU). Ao submeter o artigo, o(s) autor(es) garante(m) que ele não contém nenhuma violação de quaisquer direitos autorias.
A remessa de originais implica a autorização para publicação e disponibilização on-line sem o pagamento de direitos atorais.
A reprodução de artigos publicados na Avaliação só é permitida com indicação da fonte.

















