Reflexões sobre o ensino da língua escrita em tempos de ampliação da escolarização obrigatória
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2019v21n3p901-919Resumo
No contexto de progressiva democratização da escolarização obrigatória brasileira, envolvendo a ampliação do ensino fundamental e a reorganização da educação infantil, como justificar a importância da aprendizagem da escrita para o desenvolvimento infantil e orientar a implementação de práticas pedagógicas que abrangem esse tipo de linguagem? Em busca de respostas a essa questão, objetivamos com este artigo refletir sobre o ensino e a aprendizagem da língua escrita no universo da educação infantil, de maneira a abordar os processos de letramento e de alfabetização. Para isso, realizamos um estudo bibliográfico acompanhado de análise documental, cujos resultados são expostos em três partes: apresentamos alguns princípios de duas importantes teorias que explicam o processo de aprendizagem da leitura e da escrita – construtivista e histórico-cultural; conceituamos os processos de alfabetização e de letramento, defendendo-os como indissociáveis e interdependentes; refletimos sobre a implementação intencional de práticas pedagógicas de alfabetização e de letramento na educação infantil, atentas às especificidades das crianças desse nível de ensino a partir da análise de algumas orientações teórico-metodológicas presentes em dois documentos oficiais, um de âmbito estadual e outro de âmbito nacional.
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