O "jornalismo de guerra" na configuração da narrativa do noticiário em tempos de impeachment

Autores

  • Eduardo Luiz Correia Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS | FiamFaam Centro Universitário

DOI:

https://doi.org/10.22484/2177-5788.2017v43n1p169-192

Resumo

No cenário atual de disputas políticas no Brasil, o termo "jornalismo de guerra" passou a ser utilizado para caracterizar certo tipo de cobertura da imprensa praticado por alguns veículos de referência. A proposta deste artigo é refletir sobre a pertinência do uso do termo diante de determinados acontecimentos, assim como analisar suas estratégias discursivas. Neste caso, por meio da análise da narrativa, a intenção é demonstrar como o jornal O Globo recorreu a esta modalidade de cobertura na narrativa do impeachment de Dilma Rousseff. Para tanto, foram analisadas as edições de março e abril de 2016, período preliminar à votação da aceitação da abertura do processo de impedimento da presidente. A hipótese é a de que o jornal, em momentos determinados, intensificou o noticiário negativamente contra o governo de então e seus aliados tendo a chamada Operação Lava-Jato como agente condutor da narrativa.

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Publicado

18-08-2017

Como Citar

CORREIA, Eduardo Luiz. O "jornalismo de guerra" na configuração da narrativa do noticiário em tempos de impeachment. Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 43, n. 1, 2017. DOI: 10.22484/2177-5788.2017v43n1p169-192. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/3023. Acesso em: 22 dez. 2024.