Consumo, Renda e Investimento no Real
Resumo
Este artigo trata da nova fase do Plano Real, que se caracteriza por combinar redução contínua do patamar inflacionário com declínio do consumo e renda do brasileiro. A redução do consumo e renda deve-se, em boa medida, ao fato de que o Plano Real não consegue expandir o gasto de investimento e, portanto, não consegue crescer sustentadamente. A raiz do problema encontra-se na enorme vulnerabilidade externa do país que decorre da estratégia de estabilização adotada. Como conseqüência, o crescimento econômico e o câmbio estão sujeitos a abruptas interrupções e mudanças que afetam a continuidade de expansão da demanda e as expectativas de lucro dos empresários. Nessas condições, multiplicam-se as incertezas e temores e dificulta-se a formação de um estado de expectativas favorável ao investimento. Prova disso é que a evolução do gasto de investimento como proporção do PIB praticamente não cresceu no Plano Real.
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