Reflexões sobre a importância do cotidiano para as pesquisas em Ciências Sociais
Resumo
O lado “escuro”, “insignificante” e “pequeno” do social — o cotidiano — passou a ser neste século iluminado pela observação e análise de pesquisadores insatisfeitos com os pressupostos paradigmáticos clássicos. Possivelmente, será concebido, num futuro não tão remoto, como um novo século das luzes, porém, com uma configuração diferente em relação ao seu homônimo: não será mais a lógica cartesiana que o iluminará e sim a razão interpretativa e compreensiva que descreverá os fenômenos. Sob esse enfoque, o microssocial passará a ser o seu instrumental metodológico mais significativo. O problema maior que se antepõe ao pesquisador social, desde então, é a questão de como olhar esse microespaço até então desconsiderado. Essa revolução copernicana recente tem mantido os pesquisadores cautelosos, mesmo porque não têm faltado opositores para invalidarem como científicas essas novas bases paradigmáticas. O que se pretende, neste trabalho, é analisar, numa primeira instância, os paradigmas holonômicos em contraposição, e até mesmo em complementação, aos clássicos. Num segundo momento, refletir sobre o cotidiano enquanto instrumental metodológico das pesquisas qualitativas nas ciências sociais, particularmente na Educação.
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