O governo da infância no filme Sciuscià
DOI:
https://doi.org/10.22484/2177-5788.2023v49id5244Palavras-chave:
governo, infância, cinemaResumo
O presente artigo visa investigar o processo de controle da criança e sua constituição objetiva e subjetiva por meio da análise dos discursos sobre a infância e as práticas de governo da sua conduta no filme Sciuscià de Vittorio De Sica 1946, que retrata das condições da sociedade italiana no pós Segunda Guerra Mundial. Com efeito, evidenciar as estratégias de controle e sujeição da infância pobre nesta conjuntura como forma de produzir um determinado tipo de subjetividade. Apontar os elementos que se constituem em dados de análise (sócio-histórico, personagens, imagens, linguagem cinematográfica, etc.) da investigação, reveladora das concepções de infância.Utilizou-se a metodologia de análise fílmica de Vanoye e Golliot-Lété (2002) e como fonte: estudos bibliográficos, o filme Sciuscià e a revisão fílmica da obra de Vittorio De Sica, vinculada ao movimento cultural e estético neorrealista. A negligência do papel do Estado é evidenciada e explicitada por meio da política de sujeição nos reformatórios, com suas tecnologias “pedagógicas” de governo da infância sustentadas nos discursos oficiais que concebem a infância como risco social e vítimas da sua própria condição de vítimas.
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