O "jornalismo de guerra" na configuração da narrativa do noticiário em tempos de impeachment
DOI:
https://doi.org/10.22484/2177-5788.2017v43n1p169-192Abstract
No cenário atual de disputas políticas no Brasil, o termo "jornalismo de guerra" passou a ser utilizado para caracterizar certo tipo de cobertura da imprensa praticado por alguns veículos de referência. A proposta deste artigo é refletir sobre a pertinência do uso do termo diante de determinados acontecimentos, assim como analisar suas estratégias discursivas. Neste caso, por meio da análise da narrativa, a intenção é demonstrar como o jornal O Globo recorreu a esta modalidade de cobertura na narrativa do impeachment de Dilma Rousseff. Para tanto, foram analisadas as edições de março e abril de 2016, período preliminar à votação da aceitação da abertura do processo de impedimento da presidente. A hipótese é a de que o jornal, em momentos determinados, intensificou o noticiário negativamente contra o governo de então e seus aliados tendo a chamada Operação Lava-Jato como agente condutor da narrativa.
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