Os egressos como sujeitos do processo de autoavaliação
análise de uma experiência na Pós-Graduação
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2023v25id5016Palavras-chave:
políticas de pós-graduação, egressos, autoavaliação.Resumo
O artigo apresenta os resultados de um estudo realizado com os egressos da pós-graduação da área de educação de uma universidade pública federal localizada na região Sul do Brasil. A pesquisa foi desenvolvida com o propósito de oferecer subsídios para a elaboração da política de autoavaliação e do planejamento estratégico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFFS. De modo mais específico, o estudo procurou (i) identificar as principais características do perfil dos egressos; (ii) conhecer a percepção dos concluintes sobre a qualidade, importância e impacto do curso; (iii) analisar as principais potencialidades e fragilidades do curso, e (iv) sistematizar os aprimoramentos sugeridos pelos egressos. Os dados foram coletados por meio um questionário online. O estudo evidenciou, entre outros aspectos, que os egressos do programa de pós-graduação estudado são, majoritariamente, mulheres (82,4%), brancos (81,1%), com idade de até 35 anos (60,8%), residentes no Estado de Santa Catarina (68,9%) e com vínculo profissional em instituições públicas (79,7%). O curso foi considerado bom e ótimo pela maioria dos egressos. A qualidade do corpo docente foi mencionada como a principal qualidade do curso. A totalidade dos egressos se encontra empregada (93,3%) ou realizando algum curso (6,8%). Para 82,4% o curso agregou muita na formação e na carreira profissional. Cerca de 81,1% informaram que houve incremento salarial após a conclusão do curso.
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