ESFORÇO E ALTO RENDIMENTO NO ACESSO DE MEDALHISTAS DE OLIMPÍADAS CIENTÍFICAS AO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2025v27id5391Palavras-chave:
superdotação, educação superior, alto desempenho acadêmico.Resumo
O objetivo deste trabalho é explorar os fenômenos de esforço e de alto rendimento acadêmico em medalhistas de olimpíadas científicas. Desde 2019 esses estudantes podem ingressar em universidades do estado de São Paulo, Brasil, sendo considerados critérios de admissão suas premiações em competições do conhecimento. Estas são tomadas por evidências de que os estudantes são capazes de acompanhar a educação superior, uma vez que tanto as olimpíadas como a preparação para elas demandam habilidade acima da média, comprometimento com a tarefa e criatividade, os quais são indicadores de altas habilidades ou superdotação. O método utilizado foi revisão da literatura e entrevistas com roteiro semiestruturado com estudantes e coordenadores dos cursos. Os dados coletados nas entrevistas foram analisados pelo Discurso do Sujeito Coletivo. Os principais achados são que não se pode afirmar que o esforço produza o alto rendimento e nem que a falta de esforço o facilite, porque alto rendimento acadêmico e esforço parecem ser fenômenos independentes, mesmo quando ocorrem simultaneamente, pois não foram identificadas relações entre eles.
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