Semiótica e tradução:
a intrincada rede de sistemas simbólicos fronteiriços
DOI:
https://doi.org/10.22484/2177-5788.2016v42n1p11-31Resumo
Os estudos da tradução estiveram, por muito tempo, umbilicalmente ligados ao campo dos estudos linguísticos. Nessa relação, na qual se privilegia o signo linguístico como o mais importante dentre todos os outros e se objetiva as transferências de significados entre línguas naturais, percebe-se uma limitação teórica que torna muito difícil lidar com o processo tradutório em meio a contextos sígnicos mais amplos - especialmente se considerarmos a complexificação e o intricamento dos sistemas simbólicos ocorridos nas duas últimas décadas, promovido não só pela globalização econômica e social, mas principalmente pelos avanços tecnológicos e da inteligência artificial. O objetivo deste artigo é dar início a uma discussão renovada sobre o processo de tradução, baseada em seu encontro com a semiótica de Yuri Lotman, iluminada pela interpretação peirceana da biossemiótica de Jesper Hoffmeyer e dos expoentes da Escola de Tartu, Kotov e Kull.
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