Profissão docente e a precarização do trabalho feminino no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22484/2177-5788.2023v49id4977

Palabras clave:

profissão docente, precarização, feminilização da docência

Resumen

El presente texto es resultado de una investigación bibliográfica realizada en el contexto de la formación docente, considerando los fenómenos de feminización y precariedad del trabajo docente y las relaciones de género atravesadas en él. El estudio trae un enfoque de los estudios feministas y del materialismo histórico dialéctico en el que buscamos dialogar con la historia de la educación brasileña desde la perspectiva de género. Se identificó que la enseñanza tiene sus inicios en Brasil como una profesión exclusivamente masculina y elitista, y con el paso de los años, a medida que se acerca a las visiones religiosas y morales, se convierte en una profesión con vocación, por lo tanto, femenina. El texto trae importantes reflexiones para comprender aspectos contemporáneos del campo de la formación y del trabajo docente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amanda Pereira da Silva Azinari, UFMT

Doutorado Sanduiche na Universidad Pedagogíca Nacional (UPN) do México (01/09/2023 a 29/02/2024). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2010), Especialista em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil/UNEMAT (2012); Especialista em Educação e Diversidade pela UNEMAT (2013). Mestra em Educação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2015/2016). Doutoranda do Programa de pós graduação em educação da Universidade Federal de Mato Grosso, na linha de pesquisa Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas. 

Citas

ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e autoimagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. 4.ed. Trad. de Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão europeia do livro, 1970.

BRASIL. Presidência da República. Lei n° 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília/DF, 1961.

. Presidência da República. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Brasília/DF, 1968.

. Presidência da República. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Lei de Diretrizes e Bases para o ensino do 1º e 2º graus, e dá outras providências. Brasília/DF, 1971.

_ . Presidência da República. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9394 de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em: 03 nov. 2015.

. Presidência da República. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providencias. Brasília/DF, 1990.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.Estudo sobre a lei do piso

salarial Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10241- estudo-sobre-lei-piso-salarial&category_slug=marco-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em 12 abr. 2016.

CNTE. Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação. Disponível em < http://www.cnte.org.br/index.php/tabela-salarial.html> Acesso em: 28 abr. 2016.

DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. ANTUNES, Fátima Ferreira. Magistério Primário: profissão feminina, carreira masculina. In: Cad. De Pesq. São Paulo, nº 86, p. 5-14, ago. 1993.

DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.

FRANCA, Leonel. O método pedagógico dos Jesuítas. Rio de Janeiro: Agir, 1952.

FLORESTA, Nísia. Opúsculo humanitário. Ed. Atual. São Paulo: Cortez. [Brasília, DF]: INEP, 1989.

FREITAS, Luiz Carlos. Reflexões sobre a luta de classes no interior da escola pública. In: ORSO, José Paulino. GONÇALVES, Sebastião Rodrigues. MATTOS, Valci Maria. (Orgs). Educação e luta de classes. 2.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

FREITAS, Taís Viudes de. O cenário atual da divisão sexual do trabalho. In: SILVEIRA, Maria Lúcia. FREITAS, Taís Viudes de. (Orgs). Trabalho, corpo e vida das mulheres: crítica à sociedade de mercado. São Paulo: SOF, 2007.

FRIGOTTO, Gaudêncio. CIAVATTA, Maria. Educação Básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado. Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 82, p. 93-130, abril 2003. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br> . Acesso em 05 de jul 2019.

GATTI, Bernadete A. Formação de professores no Brasil: Características e problemas. Pesquisa em Educação: Métodos e Epistemologias. 2ª Ed. Chapecó: Argos, 2012. In: Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 08 mar. 2020.

HYPÓLITO, Álvaro Moreira. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico). Campinas, SP: Papirus, 1997.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas de gênero: uma análise dos resultados do Censo Demográfico de 2010. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Diretoria de pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Sistema Nacional de Informações de Gênero, 2014.

. Estatísticas do século XX.

Disponível em: http://seculoxx.ibge.gov.br/populacionais-sociais-politicas-e-culturais/busca-por- temas/educacao.html>. Acesso em 09 mar. 2016.

GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

KERGOAT, Danièle. HIRATA, Helena. Division sexuelle du travail professionnel et domestique: evolution de la problématique et paradigmes de la “conciliation”. In: Seminário Internacional Mercado de Trabalho e Gênero: comparações Brasil França. São Paulo e Rio de Janeiro, 2007.

LOWY, Michael. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. 19 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 320, set-dez./2014.

MARTINS, Fernando José. Formação de professores e luta de classes. In: Educação e luta de classes. ORSO, Paulino Jose. GONÇALVES, Sebastião Rodrigues. MATTOS, Valci Maria. (Orgs.). 2. Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro Primeiro: o processo de produção do capital. 18ª Ed. Vol. I. Tradução de Reginaldo Sant’Anna. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2001.

MATO GROSSO. Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Lei complementar nº 50, de 1º de outubro de 1998. Dispõe sobre a Carreira dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso.

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. Trad. Isa Tavares. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

NASCENTES, Antenor. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, 1955.

PERONI, Vera Maria Vidal. A democratização da educação em tempos de parcerias entre o público e o privado. Revista de Educação Pública - v. 19, n. 40 (maio/ago. 2010) Cuiabá : EdUFMT, 2010.

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Trad. Angela M. S. Côrrea. São Paulo: Editora Contexto, 2007.

RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: A organização escolar. 18.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil (1930/1973). Petrópolis: Ed. Vozes, 2001.

SMITH, Adam. A Riqueza das nações: Investigação Sobre Sua Natureza E Suas Causas. Vol. II. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1996.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 35ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

¬¬_______. A Pedagogia no Brasil: história e teoria. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4.ed. 5. Reimp. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

SAFFIOTI, Heleith Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classes. 3.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

TANURI, Leonor Maria. A formação docente no Brasil: história e política. Educação e filosofia. v. 17, nº 34, p. 253-264. jul/dez, 2003.

TRE. Tribunal Regional Eleitoral do Espirito Santo. Disponível em: <http://www.tre- es.jus.br/imprensa/noticias-tre-es/2014/Fevereiro/82-anos-da-conquista-do-voto-feminino-no- brasil> Acesso em: 18 mar. 2096.

VIDAL. Diana Gonçalves. 80 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: questões para debate. Educ. Pesqui. São Paulo, v. 39, n. 3, p. 577-588, jul./set. 2013.

VICENTINI, Paula Perin. LUGLI, Rosaria Genta. História da profissão docente no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009.

Publicado

2023-12-29

Cómo citar

PEREIRA DA SILVA AZINARI, Amanda. Profissão docente e a precarização do trabalho feminino no Brasil. Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 49, p. e023019, 2023. DOI: 10.22484/2177-5788.2023v49id4977. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/4977. Acesso em: 24 ago. 2024.

Número

Sección

Artigos Livres