Debaixo d’água
o Quilombo “Mata Cavalo” mergulha no imaginário de Bachelard
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2020v22n2p589-607Palavras-chave:
Gaston Bachelard, Água, Justiça climática, Quilombo Mata Cavalo.Resumo
Este artigo é fruto das investigações que o Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (Gpea) realizou junto à comunidade quilombola Mata Cavalo. Tendo como metodologia a fenomenologia de Gaston Bachelard, propusemo-nos à realização de uma cartografia do imaginário de Michèle Sato, que desse conta do imaginário quilombola sobre o elemento “água”. A “cartografia da água” reuniu estudantes, professoras(es) e moradoras(es) da comunidade, no intuito de entendermos qual o pensamento das(os) participantes sobre a substância tão importante à vida. Por meio de dinâmicas de grupo, identificamos que a água, para os quilombolas, tem valor inestimável, uma vez que apresenta distribuição desigual ao longo da comunidade, além da sua escassez, especialmente no período de seca.
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