Pesquisar o/no cotidiano na pesquisa social:

reflexões sobre a noção de lugar, território e redes de associação

Autores

  • Mary Jane Paris Spink Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Peter Kevin Spink Escola de Administração de Empresas de São Paulo - Fundação Getúlio Vargas

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2017v19n3p591-605

Resumo

Este artigo tem por objetivo discutir a trajetória que leva da inserção do cotidiano como foco de pesquisa às problematizações recentes sobre lugar e território. São abordados três momentos distintos de reflexão acerca do cotidiano, trabalhados como “viradas” conceituais com implicações metodológicas. Iniciamos abordando sucintamente a “virada para o mundo vivido” nas décadas de 1960-1980. A seguir, apontamos para uma segunda virada que provém de discussões na geografia e na teoria social sobre “lugar” e, mais tarde, sobre “território”, nas suas vertentes de “território vivido” e território de vivência”. Propomos que estamos vivenciando uma terceira virada, que tem por foco redes heterogêneas e cadeias de associações entre humanos e não humanos, decorrentes de aproximações com a Teoria Ator Rede e com a discussão atual na geografia a respeito de multiterritorialidades. Finalizamos comentando a importância de se repensarem as posturas de investigação quando localizamos a pesquisa no cotidiano.

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Biografia do Autor

Mary Jane Paris Spink, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutora em Educação.

Publicado

16-11-2017

Como Citar

SPINK, Mary Jane Paris; SPINK, Peter Kevin. Pesquisar o/no cotidiano na pesquisa social:: reflexões sobre a noção de lugar, território e redes de associação. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 19, n. 3, 2017. DOI: 10.22483/2177-5796.2017v19n3p591-605. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/3156. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Inquietudes e fronteiras cotidianas em educação