Disciplina e castigo escolar: a sala de aula e a dor do processo civilizador

Autores

  • Maria José de Morais Pereira

Resumo

Erasmo, em seu tratado, "De Civilitate Morum Puerilium" (A Civilidade Pueril), delimita os comportamentos, as principais situações da vida social e da convivência humana. Transformada em livros escolares, a civilidade tornou-se então o que nunca deixaria de ser: uma compilação de regras de comportamento, cujo respeito era indispensável à vida de uma comunidade. A pesquisa sobre disciplina e disciplinamento, realizada com professoras do Ensino Fundamental, mostra que, ainda hoje, as regras de comportamento são consideradas indispensáveis para "o bom andamento da sala de aula", para "o bom aproveitamento da turma", para "a consecução do programa de ensino", etc, "sem disciplina não há aprendizagem", o que vale dizer que sem um "código de civilidade" que uniformize os comportamentos não é possível pensar a sala de aula.

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Biografia do Autor

  • Maria José de Morais Pereira
    Professora da Universidade de Itaúna - Minas Gerais. Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.

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Edição

Seção

Estudos

Como Citar

Disciplina e castigo escolar: a sala de aula e a dor do processo civilizador. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 5, n. 2, 2003. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/1367. Acesso em: 15 dez. 2025.