UNIVERSIDADE PÚBLICA BRASILEIRA: POR UM ESPAÇO DA NÃO EXCLUSÃO E DA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO
Resumo
O artigo discute a segregação social no ensino superior brasileiro desde suas origens. Como pano de fundo, a partir de uma revisão de literatura especializada na área, problematiza a adesão da universidade brasileira aos modelos europeus
e americanos que influenciaram, em maior ou menor medida, as políticas públicas para a educação superior, em conformidade com os interesses de ideologias hegemônicas quanto à inclusão social. As ações afirmativas e seus desdobramentos como os elementos reveladores deste contexto mostram-se como a expressão de políticas compensatórias que, dentro e fora da academia, têm gerado muitas polêmicas, inclusive quanto à denúncia da adesão tácita e silenciosa do jogo político e econômico. A lógica apontada para a superação deste contexto, neste trabalho, é a não anuência a uma inclusão social parcelizada como prontificada pelo governo brasileiro à luz das exigências dos organismos multilaterais, ao contrário, ao romper com a teoria social do capitalismo, projetase o espaço da não-exclusão e da democratização do acesso à universidade em seu sentido concreto.Downloads
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