O que Paulo Freire tem a nos dizer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2018v20n2p357-369

Resumo

O presente texto se propõe falar de Paulo Freire desde a perspectiva de alguém que não só conhece sua obra, mas que também conviveu academicamente com o autor. Não se trata de seguir trilha meramente subjetivista, mas de construir uma abordagem que respeite a forma de pensar, de escrever e de ser de Paulo Freire pensador, professor e autor. Sem esta visão peculiar do trabalho de Freire, corre-se o risco de perder um aspecto importante e, talvez, essencial de sua postura pedagógica cujo sentido maior era superar as posturas classistas inerentes ao tecido fiado segundo moldes capitalistas. Para Freire, o reconhecimento de todos os seres humanos como iguais e o incremento de estratégias concretas, práticas e factíveis, para alcançar este ideal era o sentido maior e último da educação. Duas estratégias parecem a Freire essenciais: primeiro a conscientização do princípio antropológico da igualdade e, segundo, a busca de estratégias de superação das diferenças mediante o acesso à cultura pela educação. O objetivo da presente reflexão é prestar reconhecimento à sua obra e dar azo a alguns impulsos reflexivos a partir de seus pensamentos.

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Biografia do Autor

Pedro Laudinor Goergen, Universidade de Sorocaba - Uniso

Doutor em Filosofia - Ludwig Maximilians Universität München. Pos-doutorado na Universidade de Bochum e no Instituto Max Planck da Alemanha. Atualmente é professor titular da Universidade de Sorocaba e professor titular (colaborador) da Universidade Estadual de Campinas.

Publicado

29-08-2018

Como Citar

GOERGEN, Pedro Laudinor. O que Paulo Freire tem a nos dizer. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 20, n. 2, 2018. DOI: 10.22483/2177-5796.2018v20n2p357-369. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/3344. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Exercícios de trans-ver Paulo Freire