O Estado paradoxal da leitura ou os discursos sobre a leitura no Brasil

Autores

  • Marildes Marinho

Resumo

Apresentam-se quatro pressupostos que caracterizam um modo corrente de representação da leitura em sociedade. Para tanto, utilizam-se dois referenciais convergentes: o da antropologia e o da análise do discurso. Apresentam-se quatro pressupostos que caracterizam um modo corrente de representação da leitura em sociedade. Para tanto, utilizam-se dois referenciais convergentes: o da antropologia e o da análise do discurso. Pelo olhar da antropologia, esses pressupostos seriam chamados de etnocêntricos, baseados nas concepções e vieses daquele que os enuncia. Para a análise do discurso, entre outras denominações, seriam nomeados como discursos hegemônicos e ideológicos. No quadro dessa problematização, interessava perguntar em que extensão as cenas e conteúdos de representação do que e como as pessoas lêem estão estampadas e visíveis nos múltiplos discursos sobre a leitura. Interessava particularmente examinar o que dizem os jornalistas, os professores, os pesquisadores, os governantes sobre a leitura.

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Biografia do Autor

  • Marildes Marinho
    Professora do CEALE/UFMG

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Estudos

Como Citar

O Estado paradoxal da leitura ou os discursos sobre a leitura no Brasil. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 2, n. 2, 2000. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/1435. Acesso em: 15 dez. 2025.