Educação ambiental crítica:

da institucionalização à crise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2019v21n1p39-58

Resumo

O artigo se propõe refletir sobre a institucionalização das políticas “progressistas” e, mais especificamente, da educação ambiental junto ao Estado brasileiro e as contradições resultantes desse processo. Compreende-se que a crise vivida pela educação ambiental crítica (isolada no espaço acadêmico), está relacionada a uma postura colonialista que aposta na disseminação de perspectivas produzidas “desde cima”, ou seja, desde os espaços dos poderes instituídos. A participação da educação ambiental nos governos progressistas, terminou por restringir sua ação contra-hegemônica, deixando-a sem espaço para as perspectivas e resistências autônomas e autogestionárias que emergem da sociedade. Por fim, nos propomos tecer uma breve e introdutória reflexão sobre outros caminhos para inserção da educação ambiental na sociedade, caminhos mais abertos à diversidade de lutas e perspectivas socioambientais que existem na vida cotidiana. Uma educação múltipla e marginal que, nascida “desde baixo”, desafia os limites impostos pela modernidade capitalista, sem a necessidade de criar uma nova verdade a ser reproduzida.

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Biografia do Autor

Carlos Roberto da Silva Machado, Universidade Federal do Rio Grande (PPGEA/FURG)

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEA/FURG)

Bruno Emilio Moraes, UNIPAMPA

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Técnico em Assuntos Educacionais. Campus de Caçapava do Sul (UNIPAMPA)

Publicado

30-04-2019

Como Citar

MACHADO, Carlos Roberto da Silva; MORAES, Bruno Emilio. Educação ambiental crítica:: da institucionalização à crise. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 21, n. 1, 2019. DOI: 10.22483/2177-5796.2019v21n1p39-58. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/3508. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - As Educações Ambientais insistem e lutam: (re)existências, vivências,