Quando um biólogo é inundado por outras biologias, outras educações
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2020v22n2p355-374Palavras-chave:
Biologia, Imagem, Deleuze.Resumo
O texto partilha dos encontros vitais que mobilizaram no corpo de um biólogo-artista, exercícios fabulatórios de experimentação - com a imagem, a escrita, a memória, as águas de um igarapé, a terra, as vidas que atravessaram moradores atingidos por uma barragem - aglutinados pelas seguintes questões: como um biólogo pode experimentar a biologia, a arte, a natureza para além do já posto? Como a arte e a biologia se cruzam com/na natureza e que educações se compõem nesses vazamentos? O texto vem com o desejo de instaurar um caos problemático nas concepções demasiadamente rígidas que enredam as biologias e seus atravessamentos na/com educação, tomando como inspiração conceitual a filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari.
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