Educação e o tempo presente
menos carpe diem, mais alegria na escola
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2021v23n1p199-209Palavras-chave:
Educação escolar, Sociedade dos Poetas Mortos, Georges SnydersResumo
Este artigo é um ensaio que, a partir do filme Sociedade dos Poetas Mortos e dos livros Alunos Felizes e A Alegria de Ensinar, busca provocar a reflexão sobre a escola e suas prerrogativas de educar para o pleno desenvolvimento da pessoa, exercício da cidadania e a qualificação profissional. Ao cotejar o sentido de carpe diem – um dos principais mantras do fictício professor Keating – com pressupostos teóricos de Georges Snyders e Rubem Alves a respeito da felicidade e alegria na escola, espera-se revelar elementos para uma necessária axiologia da educação escolar, cada vez mais voltada apenas para aspectos cognitivos, pragmáticos e evidenciados por meio de testes de medidas padrão.
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