Cocar e lápis

a peleja de um cacique pela escola indígena

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2024v26id5225

Palavras-chave:

educação escolar indígena, etnoeducação, Sateré-Mawé.

Resumo

Este trabalho objetiva revelar a percepção do cacique da etnia Sateré-Mawé sobre a implantação da educação escolar indígena para as crianças em sua aldeia. A investigação permite refletir e entender conceitos como etnoeducação, colonização e decolonização, por mostrar a luta solitária do líder indígena em busca dos direitos à educação diferenciada. A pesquisa de campo se deu dentro da aldeia indígena Nossa Senhora Aparecida, às margens do rio Mamuru, no município de Juruti - PA, divisa com o Estado do Amazonas. A coleta de dados ocorreu através da escuta da História Oral (HO) do morubixaba e a partir de saída de campo. Em suas falas significativas, o Tuissá vê a escola como um campo de descolonização do pensamento e nicho de reflorestamento de sua cultura. Para que isso se efetive, é necessário garantir a execução do direito etnoeducacional ao seu povo para reflorestar mentes e corações de seus irmãos indígenas que sofreram com banimento e sujeição da cultura de seus ancestrais.

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Biografia do Autor

  • Wilson Marques Navarro Júnior , Universidade Federal do Rio Grande

    Possui licenciatura em Ciências Biológicas. Mestrando do PPGEdu da FURG.

  • Ricardo Gonçalves Severo, Universidade Federal do Rio Grande

    Possui graduação (Bacharelado e Licenciatura) em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas, mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas e doutorado em Ciências Sociais pela PUCRS, com área de concentração em sociologia política. Professor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

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Publicado

12-12-2024

Edição

Seção

Artigos de Demanda

Como Citar

Cocar e lápis: a peleja de um cacique pela escola indígena . Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 26, p. e024056, 2024. DOI: 10.22483/2177-5796.2024v26id5225. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/5225. Acesso em: 13 dez. 2025.