PRANCHA GRAFOTÁTIL INCLUSIVA PARA O ESTUDO DAS FRAÇÕES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22483/2177-5796.2025v27id5718

Palavras-chave:

educação inclusiva, recursos didáticos, desenho universal para aprendizagem.

Resumo

A inclusão escolar visa superar a lógica segregacionista da educação tradicional, promovendo um ensino equitativo e acessível a todos os estudantes. O Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e a Didática Multissensorial são referenciais que podem orientar a criação de recursos didáticos acessíveis, permitindo múltiplas formas de interação e aprendizagem. Este estudo apresenta o desenvolvimento e a avaliação de uma prancha grafotátil para o ensino de frações, concebida para ampliar a acessibilidade de estudantes com deficiência visual. Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa, exploratória e descritiva, desenvolvida no âmbito de um projeto de pesquisa e extensão vinculado a um Programa de Pós-graduação em Educação Tecnológica. A prancha foi estruturada com peças manipuláveis em forma de setores circulares, operadores de comparação matemáticos e QR codes táteis que direcionam os estudantes a áudios instrucionais. A avaliação do recurso foi realizada por mestrandos cegos, que analisaram sua acessibilidade, usabilidade e potencial pedagógico. Os resultados indicam que o recurso favorece a aprendizagem ativa, garantindo acessibilidade tátil e auditiva e promovendo uma experiência educacional mais inclusiva. Conclui-se que o uso de recursos multissensoriais pode contribuir significativamente para o ensino de Matemática, beneficiando tanto estudantes com deficiência visual quanto aqueles sem deficiência.

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Biografia do Autor

  • Eduardo de Sousa Veloso, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

    Possui graduação em Pedagogia pela UEMG e graduação em Licenciatura em Matemática pela Faculdade Pedro II. Mestre em Educação Tecnológica do CEFET-MG.

  • Alexandre da Silva Ferry, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

    Possui licenciatura em Química pela UFMG. Mestradro em Educação Tecnológica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-doutorado em Ciências da Educação no Instituto de Educação da Universidade do Minho (Portugal) e estágio pós-doutoral no Centro de Investigação Transdisciplinar em Educação e Desenvolvimento da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança (Portugal). Atualmente é Coordenador-Geral de Exames e Certificações da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) na Diretoria de Avaliação da EPT do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Permanece credenciado como docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Tecnológica (PPGET) do CEFET-MG.

  • Virginia Rita Pereira de Andrade Oliveira, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

    Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestranda do Programa de Pós- Graduação e Educação Tecnológica ( PPGET) CEFET-MG. Atualmente é professora da Universidade Vale do Rio Doce. 

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Publicado

24-11-2025

Edição

Seção

Dossiê - Tecnologias e acessibilidade na educação presencial, a distância e remota: para ressignificar uma escola inclusiva

Como Citar

PRANCHA GRAFOTÁTIL INCLUSIVA PARA O ESTUDO DAS FRAÇÕES. Quaestio - Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, SP, v. 27, p. e025044, 2025. DOI: 10.22483/2177-5796.2025v27id5718. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/5718. Acesso em: 13 dez. 2025.