Uma reflexão sobre o componente ilógico do brincar – experiência estética... mobílias mutantes nos arranjos do vivido
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2018v20n3p707-719Resumo
O presente trabalho se inspirou na observação de crianças de quatro anos brincando em um laboratório de ludicidade de Rondonópolis, Mato Grosso. Chama a atenção o fato de os pequenos tenderem a desmanchar os cantos temáticos, misturando os brinquedos, dentre outras ações pouco comuns ao olhar pedagógico. Em que pese tal percepção, o texto afirma que a natureza irracional e suprabiológica do jogo geralmente não é abordada pelas teorias educacionais, herdeiras da modernidade logocêntrica. Para contribuir com respostas teóricas ao problema, elaborou-se uma reflexão semiótica do brincar, demonstrando-se que os signos desta experiência não apresentam identidade fixa, fundamento de todo discurso racional. Com o percurso reflexivo, pretende-se ampliar as abordagens sobre a ludicidade, considerando sobretudo sua natureza estética e sígnica.
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